sábado, 6 de abril de 2013

7 mitos de tecnologia detonados

Verdade ou mentira? Saiba qual é a explicação para algumas situações comuns
do dia a dia e que despertam dúvidas em muitas pessoas.


Volta e meia ouvimos um comentário ou lemos em algum lugar alguma “afirmação” tecnológica. Por mais que não exista nenhum embasamento, muitas vezes aquele conhecimento é visto por nós como sendo tão comum que acabamos tomando-o como verdade, sem nunca questionar se de fato a informação procede e se toda a verdade foi dita no comentário.
Separamos neste artigo alguns mitos que são encarados por muitos como verdade, seja por falta de uma explicação coerente ou mesmo pelo simples fato de que nos acostumamos a acreditar que tudo o que sempre ouvimos era verdade absoluta. Você é capaz de dizer qual delas é verdade ou mentira?

1) Satélites espiões estão nos vigiando do espaço

7 mitos de tecnologia detonados 
Sua paranoia não é real. Por mais que realmente existam satélites no espaço colocados em órbita com o simples propósito de espionagem, eles não são capazes de identificar exatamente quem você é e o que está fazendo. E isso acontece por conta de uma limitação tecnológica.
Por mais que eles “busquem”, é impossível para um satélite conseguir imagens com qualidade suficiente para a leitura da placa de um carro ou mesmo reconhecer o rosto de uma pessoa. Tudo o que veríamos, nesse caso, seriam apenas borrões pixelizados.

2) Você não pode usar seu celular em um posto de gasolina

7 mitos de tecnologia detonados 
Um estudo realizado entre 1994 e 2005, em diversas partes do mundo, analisou incêndios em 243 postos de gasolina. Nenhum deles foi provocado pelo uso de celular. Porém, o medo de que a radiação eletromagnética sirva como um gatilho e induza algum tipo de corrente existe, ao menos na teoria.
Para que aconteça um incêndio, é preciso que a força de uma bateria seja capaz de criar uma chama ou uma faísca, algo que os componentes de baixa voltagem de um smartphone dificilmente vão conseguir fazer. Em muitos lugares o aviso de advertência já nem existe mais, mas, pelo sim e pelo não, muitos ainda acabam mantendo o alerta.

3) Raio X de aeroportos estragam equipamentos eletrônicos

7 mitos de tecnologia detonados
Ao passar as suas bagagens pelo raio X do aeroporto, a máquina emite uma espécie de radiação eletromagnética. Para muitos, isso é o suficiente para fazer com que os aparelhos eletrônicos, por alguma razão, sofram interferência e estraguem com facilidade.
Se você pensa assim, pode ficar tranquilo. A radiação recebida tem uma intensidade tão pequena que não é suficiente para afetar o conteúdo do seu disco rígido ou dos cartões de memória da sua câmera. Ou seja: você pode continuar transportando os seus equipamentos sem maiores precoupações.

4) Quanto mais megapixels, melhor será a foto

7 mitos de tecnologia detonados 
Quando as câmeras digitais começaram a chegar ao mercado, mais pixels faziam diferença. Em baixas resoluções, o número menor de pixels podia ser facilmente percebido por qualquer pessoa. Entretanto, depois de um certo ponto, essas diferenças começaram a se tornar “imperceptíveis” para o ser humano a olho nu.
Uma foto em 7 megapixels é suficiente para ser impressa com boa qualidade em uma página de tamanho A3 (29,7 cm x 42 cm). Por isso, há outros fatores para ficar de olho e que influenciam no resultado final das fotos, como a qualidade das lentes, o tamanho do sensor CCD e, é claro, a habilidade do fotógrafo.

5) Usar celular durante o voo pode causar interferências

7 mitos de tecnologia detonados Ao entrar em um avião, antes da decolagem você ouve a orientação de que é preciso desligar os aparelhos eletrônicos durante os procedimentos de subida e descida. Existe um risco teórico de que aconteça alguma interferência e, apenas por conta disso, sugere-se que os passageiros desliguem os seus dispositivos.
Mesmo DVD Players, que são permitidos, podem, hipoteticamente, interferir nos equipamentos de comunicação de uma aeronave. Pelo sim e pelo não, as companhias aéreas preferem se precaver e não fazer parte de uma possível estatística de acidentes por conta de dispositivos eletrônicos ligados.

6) Uma senha supercomplexa é mais segura

7 mitos de tecnologia detonados
Que tal criar uma senha que misture letras, números e caracteres especiais de forma tão aleatória que ninguém será capaz de adivinhar? Muitas pessoas têm esse pensamento, na expectativa de que com isso estarão mais protegidas de possíveis ameaças.
A verdade é que senhas supercomplexas não garantem mais segurança, pelo contrário. Muitas vezes senhas mais simples, com palavras aleatórias, podem representar maior segurança no caso de uma tentativa de invasão. Assim, em vez de usar algo como “3aIXx4kii”, prefira “amendoim-sapato-grampos”. As chances de alguém descobrir essa combinação são menores e provavelmente você não vai se esquecer dela.

7) Fechar os apps no celular faz com que a bateria dure mais

7 mitos de tecnologia detonados
Não importa qual é o sistema operacional do seu aparelho. Certamente, ao longo do dia, você acaba abrindo diversos aplicativos no celular. Porém, quando você “pula” de um aplicativo para outro, a sensação que se tem é que ele ficou aberto no meio do caminho.
Por conta disso, muitos têm o costume de encerrar os processos de cada um deles manualmente, visando economizar um pouco da bateria. Se você faz isso com esse objetivo, pare agora mesmo: isso não vai resolver em nada. O sistema operacional suspende automaticamente a execução dos apps em segundo plano, de forma que eles não são responsáveis por consumir mais ou menos bateria.
A exceção fica por conta de alguns poucos aplicativos, como o Google Maps, que utiliza o GPS e outras configurações em segundo plano e segue drenando a bateria.

Fonte: How It Works - Edição 45

sexta-feira, 5 de abril de 2013




Novo Vírus no Facebook ataca usuários do Chrome

Página se replica mascarada em link do Bit.ly para realizar postagens involuntárias nos murais dos perfis infectados

Uma nova ameaça ainda não identificada está se espalhando rapidamente pelo Facebook. Trata-se de um link encurtado que, após ser clicado, replica-se a partir do perfil do usuário que acessou a página suspeita.

Desde ontem, vários perfis infectados têm propagado o link malicioso. Uma vez acessado, ele realiza publicações involuntárias no mural do perfil infectado da rede social. Essas postagens vêm acompanhadas dos nomes de dezenas de contatos que podem, inadvertidamente, repetir o ciclo.



link suspeito que apareceu nesta quinta-feira, 4, para usuários do Facebook é uma recente onda de ameaça existente desde o ano passado, afirma Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky. Em entrevista ao Olhar Digital, o especialista respondeu a questões sobre o tema.

Segundo Assolini, o link suspeito que vitimou diversos usuários da rede social é de origem turca e se espalhou rapidamente entre brasileiros. "Os perfis infectados disparam mensagens automaticas [no mural] para seus contatos. Se você vir seu nome [na postagem], você clica no link", explica.

O próximo passo do ataque é direcionar o usuário à loja de extensões do Chrome, navegador mundialmente popular do Google. "É oferecida a instalação de uma extensão. Se o usuário aceitar, ele se torna vítima", diz Assolini.

Neste caso estão sujeitos ao ataque os usuários mútuos do Chrome e do Facebook. Mais do que mensagens involuntárias, a extensão maliciosa pode obter dados pessoais e de tráfego dos perfis infectados, afirma o especialista.
"[Os crackers] ganham dinheiro vendendo 'Likes' no Facebook. Agências sem escrúpulos compram esses pacotes e os criminosos mandam um comando para o perfil à revelia do usuário", diz o especialista. Eles também podem inserir propagandas em páginas navegadas.

Prevenção e cura
O analista da Kaspersky faz recomendações básicas e eficazes para se blindar contra esse tipo de ameaça. "O usuário deve pensar duas vezes antes de clicar em qualquer link. E não deve instalar extensões desconhecidas no seu navegador, mesmo que ela esteja instalada na loja oficial do Google", afirma.

Assolini ressalta que muitos destes aplicativos complementares ao navegador não passam pelo crivo do Google, o que dá oportunidade a ação de usuários mal-intencionados. "Hoje o Chrome só aceita extensões hospedadas na sua loja oficial e os criminosos começaram a explorar isso", diz.

Aos usuários que tiveram seus perfis infectados, Assolini indica uma limpeza no browser. "A recomendação é desativar todas as extensões. É preciso ter olho clínico para identificar qual delas é maliciosa", sentencia. Feito isso, a dica é mudar senhas de vários serviços, especialmente do Facebook. 

Fonte: Olhar digital (Felipe Maia)